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Um enólogo talentoso, uma região vinícola milenar e toneladas de mineralidade: tudo num só. Descubra a variedade de vinhos que o enólogo finlandês-holandês Philip Lardot cria no Mosel a partir de vinhas velhas e parcelas íngremes. Onde o padrão Mosel geralmente significa vinhos com alta acidez, baixo teor alcoólico e filtrados de forma limpa, os vinhos de Philip são basicamente o oposto, mas, simultaneamente, eles podem ser tão 'Mosel' quanto possível, visto que era assim que os vinhos eram feitos antes que as técnicas modernas entrassem no jogo.
As encostas íngremes do Mosel não são para os fracos de coração: perto da casa de Philip fica a vinha mais íngreme do mundo, o Bremmer Calmont que é, praticamente, um penhasco com videiras.
Philip é um dos poucos que ainda vê o verdadeiro potencial destas vinhas e está a trabalhar meticulosamente nestas encostas para criar vinhos naturais, minerais, ricos, voluptuosos, orientados para o terroir.
A sua primeira colheita foi em 2016. Um ano mais tarde, em 2017, comercializou a sua primeira colheita.
Nos últimos anos, Philip tem conseguido angariar novas parcelas de vinhas (vinhas velhas) às quais já juntou mais algumas no início de 2023. Neste momento, conta com mais de 2 hectares de vinha. A maioria das parcelas ficam ao redor de St. Aldegund, a vila do seu amigo e mentor Dr. Ulli Stein.
Na adega todas a fermentações são naturais e Philip não pára as fermentações malolaticas, algo diferente do que se faz no Mosel. Assim, Philip deixa os seus vinhos repousarem nas borras. Estagia os vinhos em barricas de carvalho, acácia e em ovos de cimento.
Em alguns vinhos adiciona doses mínimas de sulfuroso no engarrafamento. A partir da colheita de 2019 os Riesling estagiam dois anos em barrica.
A história de Philip Lardot no Mosel começa quando ali faz a sua primeira vindima no Produtor Clemens Busch em 2013. Algo aconteceu e, após a vindima, Philip decidiu deixar o seu emprego em Amesterdão e regressar em 2014 novamente para o Clemens Busch.
Em 2015 e 2016 estagiou em vários produtores como Henri Milan, Bernard Baudry e Bertrand Jousset, mas o Chenin não mexia com ele como o Riesling. Na primavera de 2016, Philip volta de novo para a Alemanha com o intuito de aprender e provar o máximo que conseguisse, pensando que um dia pudesse produzir vinho.
Mergulhou nos vinhos de Ulli Stein, comprando grandes quantidades à porta da adega.
Na primavera de 2017, Philip começou a trabalhar com Ulli Stein. Durante 5 anos eles foram colegas e amigos e, como Stein não tinha filhos e, portanto, sem sucessor, começou a desenvolver-se a ideia que Philip pudesse tomar conta da propriedade.
Após a vindima de 2022, decidiram separar-se.
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