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O Vale da Capucha é um produtor de vinhos biológicos com certificado, sediado no DOC de Torres Vedras, Quinta de S. José e constitui um legado de gerações de dois séculos, indo já na 4ª geração.
“Produzir vinhos naturais de perfil singular, contribuir para a sustentabilidade ambiental do espaço agrícola e desse modo projetar no futuro uma estratégia equilibrada”, é a ambição da Vale da Capucha que “certamente ajudará a elevar a imagem dos Vinhos Atlânticos de Lisboa e em particular dos DO Torres Vedras”.
A empresa enveredou em 2012 pela conversão em Modo de Produção Biológico, tendo o respetivo processo de certificação sido concluído com sucesso em 2015.
Mais de 90% da sua produção é exportada para os exigentes mercados de Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Holanda, Suíça, Polónia, Espanha, França, Itália, Irlanda, Geórgia, Noruega, Dinamarca, Suécia, Canadá, Estados Unidos, Brasil, Rússia e Japão.
Devido à proximidade, a influência marítima faz-se notar (situados a menos de 10km da costa) com vinhas assentes em solos argilo-calcários fósseis, sendo que as castas são sempre vinificadas em separado. São os solos de elevado teor calcário e a proximidade ao mar que ajudam a despontar a acidez natural dos vinhos.
Os vinhos da Vale da Capucha têm constado em várias publicações internacionais da especialidade, tendo recentemente o Vale da Capucha Arinto 2015 (Vinho DOC Torres Vedras Biológico) sido referido no livro “Wine Revolution – The World’s Best Organic, Biodynamic & Natural Wines”, da autoria da wine writer Jane Anson MW, como um dos melhores vinhos biológicos e biodinâmicos de todo o mundo na categoria "Rich & Round Whites".
Sendo biológicos, a influência de tratamentos é inexistente, e mesmo na produção de vinho, conseguiu evoluir-se no sentido de juntar o mínimo possível de extras. Para tal, o controlo de maturação de uvas e condução das vinhas ao longo de perto de 11 meses é essencial.
Herdeira de quatro gerações de produtores/armazenistas da região que laboravam desde 1858, e como Casa Agrícola José dos Santos Bernardes a partir dos anos 20, a Vale da Capucha iniciou a sua atividade vitivinícola em 2006 na Quinta de S. José, no Carvalhal, quando Pedro Marques começou a replantar a vinha, assim que assumiu a liderança da produção, que foi iniciada pelo seu bisâvo
O início dessa atividade deu-se com o arranque das vinhas de castas ubíquas e correntes na região mas sem interesse vinícola e a instalação maioritária de castas brancas portuguesas (como Arinto, Fernão Pires, Alvarinho, Gouveio, Viosinho e Antão Vaz, esta última de forma pioneira na Região de Lisboa), apostando assim na produção de vinhos brancos expressivos do terroir marítimo presente na Quinta de S. José.
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